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Nossa História

Somos Igreja organizada na cidade de Muriaé desde 1910, segundo a Ata da organização da Igreja Metodista Episcopal do Sul em São Paulo do Muriahé datada de 3 de julho de 1910, a uma hora da tarde, depois do culto religioso dirigido pelo Presbítero Presidente, Rev. J. C. Reis. Constam como primeiros membros:

1. João de Oliveira Paiva
2. Maria Liebort Paiva
3. Quintino Liebort Paiva
4. Henrique Fernandes da Silva
5. Hlidia Fernandes da Silva
6. João Fernandes da Silva
7. Julia Fernandes da Silva
8. Hermelinda Theodora
9. Miguel d’Ávila
10. Clarice Maria do Carmo
11. Deonizia Maria d’Avila

12. José Pereqrino Pinto
13. Fortunata Maria da Silva
14. Manoel Raymundo
15. Rosalina Garcia de Souza
16. Levino Caetano da Silva
17. Antonio Guerino Dias
18. Joaquim Lima
19. Antonio Peregrino da Silva
20. Adelaide Francisca Dias
21. Francisco Coelho Pinto

Foi eleito secretário da Igreja do Muriahé o irmão Quintino Liebort Paiva.

Uma pesquisa feita por Ophir de Oliveira Costa, compulsando livros, atas, jornais e ouvindo relatos, apontou a chegada do Metodismo em Muriaé no ano de 1902. A apostila escrita por ele em 20 de outubro de 1968 traz a história destas primeiras décadas da igreja em Muriaé. Nessa pesquisa, Quintino Paiva, diz:

“A nossa chegada em Muriaé, foi no ano 1902 princípios. A cidade era pequena e bem atrasada, não tinha luz elétrica e muito menos calçamento…”

Primeira década em Muriaé

De 1902 a 1912 a expansão do Metodismo em Muriaé foi lenta, porém segura. Os cultos eram feitos em casas particulares, na cidade, mais para os lados do bairro do Porto. Durante este período, os pastores vinham de fora, por pertencer a congregação de Muriaé, ora a Carangola, ora a Cataguases, Faria Lemos, Dr. Astholfo, etc. Não temos em que nos apoiar, para afirmar que neste período tivesse aqui residindo pastor. O Metodismo expandiu-se principalmente e muito mais nas imediações de Pirapanema, Vermelho, Limeira, Belisário, São Domingos, Ivay, etc. O trabalho evangélico era feito mais pelos leigos. Neste período, segundo os dados colhidos de “Atas e Documentos”, pastorearam a Igreja (se assim podemos chamar) de Muriaé: J. Floriano Martins, Alfredo Duarte, Raymundo Lopes e Antonio J. Rodrigues. Sabemos que outros pastores aqui vieram e pregaram: João E. Tavares, J. E. Reis, etc. Houve muitas conversões, atingindo o rol o número de 88 membros. Havia realmente necessidade de uma casa própria.

Vejamos o que narra Quintino Paiva:

“Mudamos para Muriaé em 1902. A cidade era pequena e bastante atrasada. Não tinha luz elétrica. A iluminação era feita por lampião a querosene em cima de postes de madeira. Quando havia luar, não acendiam os lampiões. Muito pouco calçamento feito com laje de pedra. Não existia paralelepípedo. Esta cidade de hoje, em vista do que foi, é uma capital! Foi naqueles dias que nasceu o Evangelho Metodista nestas plagas, Muriaé, posso dizer, minha terra de criação. Não foi muito fácil levar o trabalho ao pé em que está hoje. Saudosos companheiros muito fizeram naqueles tempos. A igreja de Muriaé, no legal, foi organizada em 1912, pois, até então as reuniões e cultos eram realizados aqui e ali, em casas de crentes e de interessados.”

Em 1912, por iniciativa do Rev. Antônio J. Rodrigues, listas foram distribuídas para conhecidos, irmãos e simpatizantes pedindo dinheiro para comprar uma casa. Somando-as deram a importância de dois contos de réis. Então, foi adquirida a casa em frente a cadeia velha, onde havia uma farmácia (rua Coronel Domiciano), por três contos e duzentos mil réis, com a doação do Sr. Romeu Loureiro Costa, pai do Dr. Ophir, para completar o restante.

Rua Coronel Domiciano no início do Século 20

Uma oferta de Gratidão

João Paiva, pintor paisagista, vai a Juiz de Fora para pintar a casa do Sr. Arino Ferreira de Morais, em frente ao Granbery. Sr. Arino contou a João Paiva que estava em questão (demanda) com a Prefeitura de Juiz de Fora que havia tirado uma água de seu sítio para fornecer ao Bairro São Mateus, prejudicando-lhe bastante, sem indenizá-lo. João Paiva aproveitou a deixa e disse ao Sr. Arino: “Se o Sr. ganhar a questão, dará para a igreja de Muriaé alguma coisa?” “Sim, darei dois contos de réis.” João Paiva plantou-se de joelhos e orou a Deus por muito tempo. Voltou para Muriaé. Não levando muitos dias recebe uma carta do Sr. Arino dizendo: “Venci a questão. Fui indenizado. Remeti pelo Banco a importância prometida de dois contos de réis.” Era uma oferta valiosíssima. Muitas orações de agradecimento foram elevadas a Deus.

Passo largo: Segunda década

Em 1921, a igreja cresceu bastante, a casa já não comportava a assistência. Nesta época já haviam sido registrados no rol permanente de membros uns 400 nomes. Em visita a Muriaé, o Rev. João Tavares informou que a Igreja-Mãe estava empenhada no crescimento do Metodismo no Brasil, não só no sentido espiritual, como também no material, e que a igreja que desejasse adquirir propriedade, e que tivesse determinada quantia; ela (a Igreja-Mãe), inteiraria com quatro vezes mais.

O proprietário das casas – antigo cinema São Vicente, um armazém à direita do cinema e uma casa à esquerda – anunciou a venda dos mesmos, pelo preço de vinte contos de réis. Dois contos de réis já haviam em caixa, dados pelo Sr. Arino de Juiz de Fora. A casa onde estava a Igreja foi vendida por três contos e duzentos mil réis, somando assim cinco contos e duzentos mil réis. A Igreja-Mãe, então, deu o restante totalizando os vinte contos de réis. Mas no fazer as despesas, faltaram quinhentos mil réis, então o proprietário, Sr. Ambrósio, deu quinhentos mil réis. Assim, foram compradas as três casas com o terreno de 4.800 metros quadrados, à rua Desembargador Canêdo. Local ótimo. O antigo cinema foi convertido na nova igreja, a casa à esquerda se tornou a residência pastoral e a casa à direita para pavilhão da Escola Bíblica Dominical que cresceu e várias classes foram criadas. Foram fundadas as Sociedades de Senhoras e de Jovens.

1921 a 1930

De 1921 a 1930 foram pastores em Muriaé: Frederico Becker, Raul Fernandes da Silva, Antônio J. Rodrigues, Ernesto Bagno e José Antônio de Figueiredo.

1936 a 1940 - Rev. H. I. Lehman

Homem pacífico e de boa fé que muito trabalhou nesta paróquia ficando benquisto na memória de muita gente, até de não crentes em Muriaé. No seu pastorado tinha um burro muito veloz, que puseram o nome de “Aeroplano”.

Registro mais antigo da Igreja Metodista em Muriaé – anos 40.

1941 a 1946 - Rev. Aristóteles Mendonça

Em seu pastorado um fato interessante aconteceu. A paróquia católica de Muriaé estava entregue a padres Italianos, intolerantes aos protestantes. Ao morrer uma crente Metodista, resolveram os padres a não permitir que ela fosse enterrada dentro do cemitério. Mandaram que a enterrassem do lado de fora dele. O Rev. Aristóteles, destemido, corajoso como era, cercou-se de um grupo e enterraram-na dentro do cemitério. Houve reação, mas não chegou a conflito. O Rev. Aristóteles comunicou o fato ao consulado, que imediatamente retirou os padres Italianos.

1947 a 1950 - Rev. José de Freitas

Pastor calmo, tranquilo, espiritual, bastante comunicativo, muito simples e tornou-se simpático à população de Muriaé.

Segundo registro da Igreja Metodista em Muriaé da década de 40.

1950 a 1952 - Rev. Juracy J. S. Monteiro

1953 - Rev. Nelson Arcanjo Duarte Rocha

1954 a 1957 - Rev. João P. Ramos Jr.

Nesse período a igreja foi pastoreada pelo Rev. João P. Ramos Jr. Servo de Deus, consagrado, homem de oração, culto, modesto. Ele plantou e cultivou árvores nos terrenos da Igreja, formando um bosque atrás da cadeia, onde colocou bancos. Ali ele orava, fazia reuniões e, também colocou um alto-falante com fios trazidos da Igreja para transmitir os cultos aos presos. A igreja cresceu e sentiu-se a necessidade de um novo templo. A nave estava pequena para a assistência, e muito velho o prédio, o antigo cinema São Vicente. A cidade evoluiu, cresceu e a Igreja Metodista precisava caminhar junto com a evolução. Surgiu a ideia de uma campanha para a construção de um novo templo.

No dia 5 de agosto de 1956, aproveitando o texto-áureo da lição da Escola Bíblica Dominical: “Esforça-te, e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o Senhor teu Deus é contigo” que é a citação de Josué 1.9, foi lançada a campanha. O Rev. João Ramos saiu de Muriaé deixando em caixa para a construção, uma importância apreciável na ocasião, com projetos, plantas, etc.

Década de 60

A década de 60 foi uma década na qual a igreja experimentou a sua primeira grande transformação. Em 07 de agosto de 1964, deu-se a primeira reunião para a formação da comissão de construção, responsável por estudar e avaliar junto à membresia da igreja sobre o projeto de construção de um novo templo. A comissão eleita foi: presidente, Sr. Geraldo Nunes de Carvalho; vice-presidente, Sr. Jorge Florêncio Rodrigues; secretária, Raquel Freitas de Castro; e tesoureiro, Daniel Ribeiro de Carvalho. Todos foram eleitos por unanimidade. A reunião foi presidida pelo Pr. Onofre José de Freitas.

Um ano após a eleição dessa comissão, houve uma mudança na formação original. Visto que alguns eleitos solicitaram a saída da comissão, sendo então eleito como novo presidente o Sr. Ely Henriques da Almeida; como vice-presidente, o Sr. Davi José da Silva; secretário, Daniel Ribeiro de Carvalho; e tesoureiro, o Sr. Mário Vieira.

O projeto de construção foi inicialmente dividido em quatro etapas, para levantar os recursos financeiros, materiais de construção, contratação de mão-de-obra, além da demolição do antigo templo e limpeza do local.

Em setembro de 1965, foi lançado a pedra fundamental, com a realização de um culto festivo. Em outubro desse mesmo ano, deu-se início à obra. Muitos desafios surgiram durante esse período, e a igreja unida foi vencendo com a ajuda do Senhor a todos eles.

Devido à falta de recursos, a obra foi paralisada algumas vezes em 1966, sendo retomada em 1967. Após a retomada, novas campanhas para levantamento de recursos foram feitas, como bazares e doações de materiais de construção pelos membros. Foi levantado também um grupo de irmãos que pudessem visitar a casa de cada membro, como forma de apresentar o projeto da obra e motivá-los a contribuir nessa empreitada.

No final da década de 1960, com a abertura por parte da prefeitura de novas ruas na parte posterior do terreno da igreja, foi decidido pela membresia vender alguns lotes, no total de dez, dessa parte do terreno. Esses lotes foram todos vendidos no início de 1970, e os recursos foram utilizados para o acabamento do templo em construção.

A construção deste novo templo mexeu com toda a cidade, pois se tratava de uma obra à frente de seu tempo, realizada com o envolvimento de todos os membros. É importante ressaltar que a igreja não recebeu nenhuma ajuda externa para essa obra, que foi conduzida somente com recursos próprios e o desafio foi vencido. A igreja caminhou e foi norteada pelo lema “Comunicamos o amor de Deus”.

Décadas de 70 e 80

Nas décadas de 1970 e 1980, a igreja passou por um crescimento moderado em número de membros, mas continuou caminhando com perseverança e fé. Vários Pastores passaram pela igreja, dentre eles: Pr. José Teixeira, Pr. Aladir Raimundo Oliveira, Pr. Josué Dornelas, Pr. Godinho, Pr. José Vilela, Pr. Martinho Lutero, Pr. Oscar de Sá Viana. Nesse tempo não havia Ministério de Administração, tudo era feito por uma junta de Ecônomos. Irmãos dotados com dom da música conduziam as canções do Hinário Evangélico ao som apenas de um órgão, e posteriormente de um piano. Só a partir do final da década de 70 é que guitarra e contrabaixo passaram a fazer parte dos instrumentos autorizados pelo Concílio local.

Década de 90 - do Rev. Éros Teófilo Costa

Com a chegada do Rev. Éros Teófilo Costa, a igreja passou por algumas transformações, voltando a apresentar um crescimento visível e considerável. A igreja foi organizada dentro dos Dons e Ministérios, fortalecendo ministérios existentes e criando outros. O Ministério de Louvor, apesar de alguns irmãos tradicionais serem contra, adquiriu uma bateria como instrumento de adoração, o que atraiu muitos jovens à igreja nesse período.  As Reuniões de oração às terças-feiras ajudaram a impulsionar o crescimento da membresia com as Campanhas Altar da Bênção. No fim dos anos 90, o altar da igreja passou por uma grande reforma aprovada em Concílio local.

Anos 2000

Nos anos 2000, com a chegada do novo século e transformações na eclesiologia da igreja local, o crescimento se acentuou grandemente e a igreja foi desafiada a um novo projeto, a construção do prédio de Educação Cristã, com várias salas para Escola Bíblica Dominical, gabinete pastoral e secretaria. Sob a liderança do Rev. Wesley Loureiro Venâncio e o envolvimento de todos os membros, o novo prédio e uma quadra coberta foram construídos. A igreja rompe esse tempo experimentando um mover de Deus em seu meio, gerando grande unidade e comprometimento com a obra do Senhor.

Registro da Igreja Metodista em Muriaé de 2007.

2012 - Pastora Maria Rosangela de Oliveira Donato

Em 2012, inicia-se um momento histórico para a igreja com a chegada da primeira Reverenda, a Pastora Maria Rosangela de Oliveira Donato. Ela implantou a visão do Discipulado e as Células, a partir de cursos de treinamento e capacitação de líderes. A igreja também passou a viver sob o slogan “Filhos obedientes, geração saudável!”. O crescimento numérico se tornou exponencial e a ampliação do espaço físico do templo passou a ser uma necessidade, o que também já era um sonho da igreja. A Pra. Rosangela, então, apresentou à liderança da igreja um grande e ousado projeto para a construção de um novo, amplo e moderno templo com capacidade para cinco mil pessoas. A obra era desafiadora.

Em Concílio realizado em 2012, a igreja aprovou a construção do novo templo, e no ano seguinte a obra é iniciada. Toda a membresia se envolveu, buscando promover bazares, cantinas, almoços, eventos como, o Hope Construção, Noite de Massas, e outros meios para se arrecadar recursos para tal empreitada. Uma grande etapa já foi vencida, mas muitos desafios têm surgido no alcance desse sonho. Com perseverança, dedicação, ousadia e a direção de Deus, a igreja tem superado todos os desafios. Temos caminhado em fé, e Deus tem nos abençoado e nos surpreendido a cada dia. Com a liderança ousada, visionária e com um profundo amor à Igreja de Cristo, a Pra. Rosangela tem conduzido a igreja nesse novo tempo.

Ano de 2018

Sonhando com a consolidação do crescimento da igreja, se fez necessário formar uma equipe pastoral. Em 2018 recebemos a Reverenda Natacha de Alcântara, nomeada pelo bispo. E, compondo a equipe pastoral temos os Líderes das Redes de Células: Alex Pedrosa, Dayse Cardoso, Elcimar de Castro, Felipe Senra, Janaína Duvanel, Juliana Camargo, Késia Almeida e Suely Stevanin; e os Líderes das Bases Ministeriais: Cláudia Goulart Rodrigues, Eliel Rodrigues Filho, Elisabeth Magda Ferreira, Elisamar Raquel de Souza e Luzinete Cândida de Carvalho.

Ano de 2020

Em 2020, consolidamos nossa visão e o slogam “Uma família para pertencer”. Alinhamos nossa caminhada e como suporte temos uma equipe pastoral com os líderes de redes e de ministérios, que formam a nossa liderança de base. Investimos em crescimento, sendo suporte missionário para São Domingos, Itamuri e Patrocínio do Muriaé.

Para responder o desafio de servirmos a comunidade de Muriaé, a Missão Central vem sendo um Centro de Apoio Terapêutico para as famílias de nossa cidade, com a visão de família restaurada e restaurando. Assim, caminhamos servindo ao Senhor e servindo as pessoas em nossa cidade. 

O templo é o centro da estrutura de preparo, formação e envio para o sonho que temos como propósito para nossa caminhada missionária.

É perceptível que vivemos um novo tempo de Deus que nos encaminha a uma nova realidade e para continuarmos sendo uma igreja saudável, balizada pelos propósitos bíblicos, crescente, multiplicadora, perseverante em Jesus, renovada em sua estrutura, contextualizada em sua comunicação, pastoreada por uma rede de células e guiada pelo Espírito Santo.

Nossa mudança e crescimento refletem nosso movimento, nossa evolução e nosso dinamismo. “Os tempos mudam e nós mudamos com eles” (Rick Warren). Não mudamos nossa missão, visão, valores e princípios, mas constantemente mudamos técnicas e estratégias, processos, revelando assim o nosso diálogo com o momento da história.

Somos chamados para ser história. O que nunca mudará é a Palavra de Deus. “O céu e a terra passarão, mas minhas palavras jamais passarão” (Lucas 21.33), e também a nossa fé em Jesus Cristo, pois cremos no que está escrito, em Hebreus 13.8: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre”. Nosso maior orgulho é sermos igreja de Jesus Cristo, o Senhor!

Seguimos na direção mais importante que é cumprir a Grande Comissão (Mateus 28.19-20) e viver o Grande Mandamento (Marcos 12.30-31) de nosso Senhor Jesus Cristo até a Sua volta. Assim sabemos que todas as demais questões são apenas meios e, por isso periodicamente, passamos por processos de ajustes e reajustes.

Contudo, seguimos prioritariamente cumprindo o chamado e obedecendo ao Espírito e à Palavra de Deus, sabendo que Jesus nunca disse que seria fácil, mas Ele disse: “eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28.20).